Piauí reduz mais de 12% o desmatamento ilegal em 2024, aponta MapBiomas
O Piauí registrou uma redução significativa no desmatamento ilegal em 2024. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (15) pela plataforma MapBiomas Brasil, o estado teve pouco mais de 79 mil hectares desmatados no ano passado, contra 90,2 mil hectares em 2023 — uma queda de 12,4%.
De acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), o resultado é reflexo direto do fortalecimento das ações de combate ao desmatamento, que vêm sendo aplicadas com rigor em todo o território piauiense. O órgão tem atuado com rigor técnico na análise de processos de solicitação de supressão vegetal, observando estritamente os critérios previstos na legislação ambiental.

Além disso, as ações de fiscalização foram ampliadas, com operações em campo e monitoramento remoto por satélite, o que tem permitido uma resposta mais rápida e eficaz às infrações ambientais. A estratégia tem mostrado resultados concretos na preservação dos biomas locais, como o Cerrado e os remanescentes da Mata Atlântica.
Segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, Feliphe Araújo, os números apresentados pelo MapBiomas consideram tanto os desmatamentos ilegais quanto as intervenções autorizadas por lei. “A legislação prevê, em casos de uso restrito, o uso de áreas, como em situações de utilidade pública, interesse social e atividades de baixo impacto ambiental. Nestes casos específicos, a Semarh pode autorizar o uso do solo”, explica.
O secretário também destacou a prioridade dada à proteção de áreas de vegetação nativa em estágio avançado, especialmente com porte florestal. “Temos intensificado a fiscalização tanto in loco quanto remotamente. Nosso compromisso é preservar nossa flora. Um resultado positivo é que o Piauí é um dos estados com maior área de remanescente de Mata Atlântica em estágio avançado de conservação”, afirmou Araújo.
Com a queda no desmatamento, o Piauí se posiciona como destaque na agenda ambiental brasileira, demonstrando a eficácia de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável e a conservação dos recursos naturais. A redução também fortalece o papel estratégico do estado na proteção dos ecossistemas e na luta contra as mudanças climáticas.
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