Motociata contra o Feminicídio: Luís Correria lidera mobilização em Defesa das Mulheres

No próximo sábado (31), o município de Luís Correia, no litoral do Piauí, será palco de uma importante mobilização em defesa da vida e dos direitos das mulheres. A cidade sediará a Motociata Contra o Feminicídio, evento organizado com o apoio da Secretaria da Mulher, que reunirá motociclistas e a comunidade em um grande ato de conscientização e combate à violência de gênero.

A concentração está marcada para as 14h30, em frente ao CRAS Camurupim, de onde os participantes sairão em cortejo pelas ruas da cidade. A ação integra a campanha “Feminicídio Zero no Município”, que visa sensibilizar a população e estimular o engajamento coletivo no enfrentamento à violência contra a mulher.

A secretária municipal da Mulher, organizadora da iniciativa, destaca que a motociata vai além do simbolismo. “É uma manifestação pública de repúdio à violência, um chamado para que todos assumam seu papel na construção de uma sociedade segura, justa e igualitária para as mulheres”, afirma.

A campanha reforça a importância de políticas públicas como a Lei Maria da Penha, considerada uma das legislações mais avançadas no combate à violência doméstica no Brasil. Criada para proteger mulheres em situação de risco, punir agressores e prevenir novas ocorrências, a lei é uma ferramenta essencial nesse enfrentamento.

A expectativa é que a motociata una diferentes setores da sociedade – de motociclistas a famílias inteiras – em uma só voz: a do respeito, da proteção e da vida das mulheres. A ação também busca destacar que o feminicídio não é um problema isolado, mas um reflexo de uma cultura de desigualdade que precisa ser enfrentada com ações contínuas, educação e políticas de proteção.

A Motociata Contra o Feminicídio representa mais do que um trajeto pelas ruas de Luís Correia. É uma declaração de que a violência de gênero não será tolerada e que a população está unida pela causa. A participação da comunidade é fundamental para dar visibilidade à luta e pressionar por mudanças efetivas na realidade de muitas mulheres brasileiras.