Morre bebê de grávida que foi mantida viva por aparelhos em Mato Grosso
Na madrugada deste sábado (25), faleceu o bebê de Joyce Sousa Araújo, de 21 anos, menos de 24 horas após seu nascimento. Joyce estava internada na Santa Casa de Rondonópolis, em Mato Grosso, e mantida viva por aparelhos desde que sofreu um aneurisma em 20 de dezembro, com a morte cerebral sendo diagnosticada em 1º de janeiro.
O bebê, chamado Adryan Miguel Sousa Borges, nasceu com apenas 900 gramas na manhã de sexta-feira (24) e foi imediatamente levado à UTI neonatal. Apesar de todos os esforços da equipe médica, ele não conseguiu sobreviver.

Logo após o parto, os aparelhos que mantinham Joyce viva foram desligados. O corpo dela foi enviado para Araguaína, no Tocantins, cidade onde ela e o pai do bebê, João Matheus Silva, de 23 anos, moravam antes de se mudarem para Mato Grosso.
Inicialmente, o parto estava previsto para fevereiro, quando Joyce estaria com sete meses de gestação. No entanto, complicações respiratórias fizeram com que a equipe médica antecipasse o procedimento.
A morte de Adryan Miguel aumentou ainda mais a comoção em torno da situação, que já havia mobilizado familiares, amigos e a comunidade local.
Entenda o caso
Joyce começou a passar mal no dia 20 de dezembro de 2024, em Jaciara, e foi levada ao hospital local após desmaiar. Diante da gravidade do quadro, foi transferida para Rondonópolis, onde passou por uma cirurgia de emergência. Apesar dos esforços médicos, o cérebro de Joyce começou a inchar, e foi necessário realizar uma craniectomia descompressiva, na qual parte do crânio é removida para aliviar a pressão no cérebro. Dias depois, ela teve a morte cerebral confirmada.

Desde então, Joyce foi mantida viva por aparelhos para garantir o desenvolvimento de seu filho. A equipe médica buscou prolongar a gestação o máximo possível, mas complicações respiratórias levaram à antecipação do parto.
Joyce Sousa e seu companheiro João Matheus Silva estavam juntos há seis anos e construíam sua vida ao lado das duas filhas, de 3 e 7 anos de idade. O casal havia deixado Araguaína, no Tocantins, e se mudado para Mato Grosso em busca de melhores oportunidades de trabalho.
Enquanto João começou a trabalhar como ajudante em uma ferrovia, Joyce se dedicava à função de vendedora antes de engravidar do terceiro filho.
Fonte: Portal A10+
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