Fora da chapa majoritária, Themístocles gera desconforto, mas MDB evita falar em rompimento
Base governista inicia movimentações discretas em torno da escolha do vice de Rafael Fonteles para 2026

A possível exclusão do nome do vice-governador Themístocles Filho (MDB) da chapa majoritária governista para as eleições de 2026 causou desconforto nos bastidores, mas não implica, por ora, em um rompimento entre o MDB e o governador Rafael Fonteles (PT). A situação é tratada com cautela pelas lideranças políticas da base aliada, que preferem manter o tom de unidade, apesar das divergências.
Figuras influentes do MDB, PSD e até de correntes internas do PT vêm demonstrando interesse em participar do debate sobre a composição da futura chapa governista, sobretudo em relação ao nome que ocupará a vaga de vice. O tema, tratado com discrição, já movimenta os bastidores da política piauiense.
Nos bastidores, ganha força a tese de que o escolhido para compor a chapa com Rafael deverá ter um perfil político, capaz de agregar capital eleitoral e garantir equilíbrio interno na base. A movimentação é considerada natural por interlocutores do governo, que reconhecem a legitimidade das articulações, mas reforçam que o debate só será intensificado em 2026, ano da eleição.
Apesar da sinalização para uma chapa pura petista, o MDB mantém posição institucional e evita confrontos. A legenda aguarda, inclusive, uma reunião interna para avaliar o novo cenário e discutir o futuro da aliança.
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