Empresário Zilmar Dias Borges se pronuncia sobre disputa judicial com a Diocese de Bom Jesus do Gurguéia
O empresário Zilmar Dias Borges, conhecido como “Gil”, proprietário do tradicional Hotel Familiar, em Bom Jesus, enviou uma nota de esclarecimento à nossa reportagem sobre o processo judicial em que a instituição está envolvida com a Diocese de Bom Jesus do Gurguéia. O conflito se refere a questões jurídicas envolvendo o prédio que abriga o hotel, e que recentemente gerou polêmica após a divulgação de uma nota pela Diocese.
Na nota, o empresário refuta as informações divulgadas pela Diocese, que afirmou haver uma disputa vencida e alegou ser vítima de uma decisão de despejo. Segundo Zilmar, essas afirmações não condizem com a realidade dos fatos. Ele esclareceu que a principal questão em discussão no âmbito judicial não é a desocupação do imóvel, mas sim a cobrança de benfeitorias realizadas no local, que estão avaliadas em R$ 689.418,09, conforme laudo de vistoria anexado ao processo.
“Jamais foi nosso interesse tornar pública essa disputa jurídica. O que estamos buscando na justiça é o reconhecimento e o devido pagamento pelas benfeitorias que realizamos no prédio. O Hotel Familiar é uma instituição de décadas, com mais de 20 anos de serviços prestados à cidade de Bom Jesus e a região Sul do estado, e sempre cumprimos com nossas obrigações contratuais, incluindo o pagamento dos aluguéis em dia“, disse Zilmar Dias Borges.
O empresário também destacou que não há decisão judicial que determine a desocupação do imóvel, e que qualquer notícia nesse sentido é infundada. “O Juízo de Bom Jesus está analisando o caso com seriedade e, ao contrário do que se tem dito, não há nenhum decreto de despejo. A disputa está sendo tratada no âmbito jurídico e deve ser resolvida com justiça“, afirmou.
O Hotel Familiar, que é considerado um dos mais tradicionais da região, tem sido alvo de especulações e reportagens distorcidas que, segundo o empresário, têm prejudicado a imagem do estabelecimento. “Infelizmente, algumas notícias espalhadas pela Diocese têm gerado impactos negativos no funcionamento do hotel. Isso pode, inclusive, resultar em uma ação judicial por danos materiais causados ao nosso negócio“, concluiu Zilmar.
A assessoria jurídica do hotel também se manifestou, explicando que o contrato de locação está sendo discutido em outra demanda judicial, e que a liminar de despejo foi negada pelo juiz, em razão da complexidade do caso. A ação anulatória busca, portanto, anular um acordo entre as partes e assegurar o pagamento das benfeitorias feitas no imóvel.
Por fim, o empresário fez um apelo aos clientes do hotel, pedindo que não se deixem influenciar por informações distorcidas que circulam na mídia. A equipe jurídica do Hotel Familiar está à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o processo, e garantiu que seguirá defendendo os interesses do estabelecimento.
A disputa continua sendo acompanhada pelo Juízo de Bom Jesus, que deverá decidir sobre os próximos passos do caso.
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