Defesa pede revogação de prisão de suspeito de envenenamento familiar no litoral do Piauí
A defesa de Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, apontado como principal suspeito de envenenar a própria família em Parnaíba, no litoral do Piauí, entrou com um pedido de revogação da prisão preventiva. Segundo o advogado de Francisco, a solicitação já foi protocolada, e o falecimento de Maria Jocilene da Silva reforça os argumentos da defesa. Maria Jocilene, que ingeriu café na residência onde ocorreram os casos de envenenamento, faleceu nesta sexta-feira (24/01) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA). Até o momento, a causa da morte ainda não foi divulgada.

“O pedido não foi protocolado hoje. A defesa sempre acreditou na inocência do seu Francisco de Assis e, diante desse novo envenenamento ocorrido na data do dia 22, na mesma residência, isso só reforça a inocência do seu Francisco de Assis. Ele enclausurado não tinha a mínima possibilidade de praticar esse novo delito. Então é necessária a conclusão das investigações para que aponte o verdadeiro autor dos crimes que vêm sendo praticados em face de diversas vítimas”, declarou o advogado Antônio de Pádua Cardoso.
A polícia revelou que Francisco admitiu ter uma relação conturbada com os enteados, em particular com Francisca. Entretanto, o advogado defende que a prisão de Francisco foi indevida, argumentando que não existem evidências concretas que confirmem sua participação nos casos de envenenamento.
“Eu, como advogado de defesa do Sr. Francisco de Assis, sempre pontuei que essa prisão é totalmente injusta. É uma prisão baseada em presunções e não em indícios de autoria”, enfatizou.
O falecimento de Maria Jocilene trouxe novas incertezas ao caso. Ela foi internada na quarta-feira (22/01) após passar mal na residência onde ocorreram os envenenamentos. Sua morte foi confirmada pouco depois do óbito de Maria Gabriela, de apenas 4 anos.
De acordo com o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), a causa da morte será divulgada somente após a conclusão das investigações. O estado de saúde de Maria Jocilene era considerado grave. Até o momento, a Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre o caso.
Fonte: 180 Graus
Publicar comentário