Em Parnaíba-PI, padrasto é preso suspeito de envenenamento de família.

Francisco de Assis, o principal suspeito de envenenar toda uma família, foi detido na manhã de quarta-feira (08) em Parnaíba, litoral do Piauí. O incidente aconteceu no dia 1º de janeiro e foi comprovado na morte de quatro indivíduos. Ele é o padrinho de Francisca e Manoel, que pereceram após ingerir arroz contaminado.
Ainda não se sabe a razão e a conexão dele com o delito. Nos vídeos do velório das vítimas, é possível ver um homem em lágrimas. Ele até mesmo deu entrevistas sobre o caso. Ele foi levado à delegacia da Polícia Civil local para os devidos procedimentos.
Francisco de Assis também foi hospitalizado durante o mal-estar das vítimas, mas logo foi recebido pela equipe médica .
De acordo com o laudo, o veneno estava no arroz preparado por um parente das vítimas durante a passagem de ano. No dia 1 de janeiro, nove indivíduos foram hospitalizados, dos quais quatro faleceram e quatro tiveram alta. Apenas uma criança de 4 anos, que é descendente de Francisca Maria, continua hospitalizada em Teresina. A condição de saúde de Francisca foi avaliada como extremamente grave.
Manoel Leandro da Silva, de 18 anos, foi a primeira vítima fatal, morrendo ainda dentro da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).A outra criança, Igno Davi da Silva, tem 1 ano e 8 meses.Lauane da Silva, filha de Francisca, foi a terceira vítima que não resistiu .Francisca Maria da Silva, de 32 anos, faleceu na madrugada de terça-feira (07) no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), localizado em Parnaíba, litoral do Piauí.
Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel e Francisca); um menino de 11 anos, filho de Francisco de Assis; uma jovem de 17 anos, irmã de Manoel, e Maria Jocilene da Silva, de 32. Apenas um menino de 4 anos continua internado no HUT. Não há novidades sobre o estado de saúde dela.
O que começou como um instante de fraternidade em família acabou se tornando uma tragédia. O arroz que a família vem no dia 31 de dezembro de 2024 para aguardar a chegada do novo ano foi objeto de estudo por peritos da Polícia Civil do Piauí. Isso ocorreu porque o mesmo prato preparado no dia 31 e novamente degustado pelos membros da família no almoço de 1º de janeiro continha a substância Terbufos, um pesticida utilizado para eliminar indiretamente.
Fonte: A10
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